GUIA COMPLETO: COMO FUNCIONA A GUARDA NAS FÉRIAS, NO NATAL E NO ANO NOVO? ENTENDA SEUS DIREITOS E EVITE CONFLITOS
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As férias chegam e, junto com elas, um sentimento que muitas mães conhecem bem: insegurança.
Quem fica com a criança?
Como será o Natal?
E o Ano Novo?
Pode viajar?
Precisa de autorização?
O pai pode exigir longos períodos sem aviso?
E se ele descumprir?
O que era para ser um período de descanso e alegria se transforma, para muitas mulheres, em ansiedade, medo de injustiça e receio de conflitos, especialmente quando não existe um acordo de guarda claro.
A verdade é simples: a paz da criança começa na organização dos adultos.E quando cada detalhe é definido com antecedência, o fim de ano deixa de ser um campo minado e passa a ser um período de previsibilidade e segurança para todos.
Este guia foi criado exatamente para isso: te proteger, evitar desgastes e te mostrar, de maneira prática, como funciona a guarda nas férias e nas festas de fim de ano.
O principal problema é a falta de clareza.
Quando o acordo é vago, inexistente ou mal feito, surgem situações como:
o pai aparecendo de última hora para buscar a criança no Natal;
exigência de longos períodos de convívio sem prévia comunicação;
mãe sobrecarregada durante todas as férias;
brigas por mensagem;
tensão emocional na criança, que não sabe o que esperar;
viagens planejadas sem autorização;
quebra de rotina e instabilidade afetiva.
Esses conflitos não começam no dia 24 ou 31.Eles começam na ausência de regras.
E quanto mais desorganização, mais a criança sofre porque é colocada no centro da disputa.
O que a maioria das mães não sabe é que boa parte desses problemas é evitável quando existe um acordo formalizado, com datas específicas, horários de entrega, regras de viagem e previsões claras sobre período de férias.
Sem isso, cada dezembro vira uma incógnita.E cada julho, um desgaste anunciado.
Agora imagine este cenário:
É 24 de dezembro, 18h.Você está com tudo organizado para a ceia.A criança já está arrumada, esperando um Natal tranquilo.
De repente, o pai manda mensagem: “Estou indo buscar agora. É meu direito.”
Você tenta explicar que não estava combinado.Ele responde com agressividade.A criança escuta, fica nervosa, pergunta o que está acontecendo.
Esse é o tipo de situação que acontece quando não existe planejamento.
Ou imagine o contrário: Ele combina que vai devolver dia 25 às 12h… mas aparece às 17h.Ou não aparece.E não responde mensagens.
Todo ano, milhares de mães passam por isso e acreditam que “é normal”.Mas não é.
Isso desgasta, aumenta a tensão emocional da criança e coloca você em alerta constante, vivendo entre medo, cansaço e preocupação.
E tudo isso poderia ser evitado com um acordo claro, bem escrito e formalizado.
A solução é simples: clareza + formalização + previsibilidade.
A seguir, você verá um guia prático, objetivo e completo sobre como organizar a guarda nas férias, entender seus direitos e evitar conflitos.
1. O que vale durante as férias?
Durante as férias, vale o que está no acordo ou na decisão judicial.Se lá consta:
✔ quinzena
✔ mês alternado
✔ divisão proporcional
✔ revezamento semanal
… é isso que precisa ser seguido.
Mesmo assim, as festas de fim de ano (Natal e Ano Novo) são exceções e devem ser tratadas separadamente.
2. E quando não existe nada definido?
É aí que começam os maiores problemas.
Sem regra clara:
o pai pode exigir períodos longos sem combinar;
você fica sobrecarregada e sem descanso;
a criança fica no meio de idas e vindas sem previsibilidade.
Organizar as férias “no boca a boca” é convite para conflito.
Por isso, regularizar a guarda, mesmo que de forma simples, traz segurança, proteção jurídica e paz emocional.
3. Como funciona o Natal e o Ano Novo?
O mais comum é:
✔ Um fica com o Natal (24/12 a 25/12
)✔ O outro fica com o Ano Novo (31/12 a 01/01)
No ano seguinte, inverte.
Mesmo com divisão por quinzena ou mês, essas datas têm prioridade por serem emocionalmente relevantes.
4. Por que essas datas precisam ser definidas separadamente?
Porque são datas de forte significado familiar.
Quando não está definido:
o pai aparece de surpresa;
a mãe entra em desespero;
a criança sente a tensão no ar.
Definir Natal e Ano Novo é garantir estabilidade emocional e evitar brigas previsíveis.
5. Viagens nas férias: pode?
Sim, desde que haja:
✔ comunicação prévia
✔ destino informado
✔ autorização se for internacional
✔ respeito aos períodos de convívio do outro genitor
Viagem não pode ser usada como “surpresa” para burlar a convivência.
6. A pensão alimentícia muda durante as férias?
Não.A pensão continua normalmente, salvo exceções raríssimas e expressamente previstas.
7. Como construir um bom acordo de férias (sem brigar)
Um acordo eficaz deve prever:
✔ divisão clara das férias
✔ horários de entrega e devolução
✔ regras específicas para Natal e Ano Novo
✔ como serão as viagens
✔ comunicação durante o período
✔ o que acontece em feriados dentro das férias
Esse é o tipo de organização que tira peso das suas costas e evita desgastes.
8. O que fazer se o pai descumprir?
Você não precisa aceitar em silêncio.
É possível:
✔ notificar formalmente
✔ pedir tutela de urgência
✔ comprovar o descumprimento com prints e conversas
✔ solicitar regulamentação definitiva
✔ pedir multa por cada descumprimento
Quanto mais recorrente, mais importante formalizar.
As férias, o Natal e o Ano Novo não precisam ser um período de tensão.
Com regras claras, comunicação definida e acordos bem feitos, você evita conflitos, protege o bem-estar emocional do seu filho e vive esse período com muito mais leveza.
Se, na sua realidade, as férias têm sido sinônimo de estresse, incerteza ou discussões constantes, saiba que isso pode mudar.
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